Perdas - travessia
Hoje soube que uma pessoa importante na minha vida não estará mais comigo. Meu professor.
E assim é meu começo de fevereiro desse ano.
Estou me dando conta de que daqui pra frente, cada vez mais, as coisas serão assaz transitórias. Talvez, sempre foram, mas a percepção, ou pelo menos a aceitação do inevitável esteja chegando agora, apenas.
Meu coração está apertado, e até agora não consegui responder essa mensagem do meu professor. Perdi mas um dos meus apoios, das pessoas que me sustentavam, me apoiavam.... Na verdade, perdi tantas, e perder agora as restantes é realmente muito frustante.
Eu queria colocar várias observações e caminhos de discussões sobre o que acabei de dizer, como: por que se sustentar nas pessoas? não conseguimos sozinhos? E nunca estávamos sozinhos sempre? E, ainda, mais outras coisas, como quem dita essa regra de quem fica e quem vai? Somos nós próprios? Por que tudo tão impermanente? Tão instável?
Há uma série enorme de outros questionamentos que nem cabem na minha mente, e escrever e querer pontuar todos seria em vão...
Pra manter um certo controle, ou ilusão, posso dizer que, pra consolo e conforto próprio em (achar) entender essas vicissitudes, digo que nossos apoios é para o incerto, para termos guias, e portos seguros, e algo ou alguém que sempre teremos ali, como referencial. Se nos perdermos e temos apoio, não estamos completamente perdidos e temos controle.(?)
Esse texto é lamento de perda.
Mas você pode pensar, assim como eu também estou pensando, que meu professor está vivo e está apenas seguindo seus caminhos, e não uma perca total (se é que isso exista) dessa pessoa.
Bom, é difícil pensar exatamente porque me sinto assim agora. Mas, ultimamente, tenho me dado conta de que eu perdi muitas pessoas em pouco tempo. Umas para própria vida, já que não pude acompanhá-los e os caminhos eram diferentes, ou por acomodação; alguns outros, por medo e outros, irremediavelmente, para morte....
Mais uma perda é para mim como mais acúmulo, a acúmulo de perdas tem estado em alta, e as lágrimas e sentimentos aprisionados escapam por horas...
E assim é meu começo de fevereiro desse ano.
Estou me dando conta de que daqui pra frente, cada vez mais, as coisas serão assaz transitórias. Talvez, sempre foram, mas a percepção, ou pelo menos a aceitação do inevitável esteja chegando agora, apenas.
Meu coração está apertado, e até agora não consegui responder essa mensagem do meu professor. Perdi mas um dos meus apoios, das pessoas que me sustentavam, me apoiavam.... Na verdade, perdi tantas, e perder agora as restantes é realmente muito frustante.
Eu queria colocar várias observações e caminhos de discussões sobre o que acabei de dizer, como: por que se sustentar nas pessoas? não conseguimos sozinhos? E nunca estávamos sozinhos sempre? E, ainda, mais outras coisas, como quem dita essa regra de quem fica e quem vai? Somos nós próprios? Por que tudo tão impermanente? Tão instável?
Há uma série enorme de outros questionamentos que nem cabem na minha mente, e escrever e querer pontuar todos seria em vão...
Pra manter um certo controle, ou ilusão, posso dizer que, pra consolo e conforto próprio em (achar) entender essas vicissitudes, digo que nossos apoios é para o incerto, para termos guias, e portos seguros, e algo ou alguém que sempre teremos ali, como referencial. Se nos perdermos e temos apoio, não estamos completamente perdidos e temos controle.(?)
Esse texto é lamento de perda.
Mas você pode pensar, assim como eu também estou pensando, que meu professor está vivo e está apenas seguindo seus caminhos, e não uma perca total (se é que isso exista) dessa pessoa.
Bom, é difícil pensar exatamente porque me sinto assim agora. Mas, ultimamente, tenho me dado conta de que eu perdi muitas pessoas em pouco tempo. Umas para própria vida, já que não pude acompanhá-los e os caminhos eram diferentes, ou por acomodação; alguns outros, por medo e outros, irremediavelmente, para morte....
Mais uma perda é para mim como mais acúmulo, a acúmulo de perdas tem estado em alta, e as lágrimas e sentimentos aprisionados escapam por horas...
Comentários
Postar um comentário